Semana retrasada estive mais uma vez em Belo Horizonte para acompanhar uma amiga na sua primeira vez no Inhotim. Como visitar esse parque nunca é demais, topei o retorno! 🙂
Vou dividir alguns lugares que fomos e o que comemos com vocês. Eu visito a cidade desde 2008 e conheço mais ou menos com alguma destreza suas ruas, lojas e bares. Por isso optamos em ficarmos hospedadas na Savassi, no Ibis da Contorno, mas quem quiser visitar somente o Inhotim pode pesquisar algumas pousadas em Brumadinho.
Assim que chegamos em BH fomos almoçar no Casa Cheia, boteco premiado do Mercado Central – depois eu soube que abriram uma filial na Savassi. Pedimos as almôndegas exóticas, de carne de sol com recheio de queijo e molho de abóbora (divinas!) e um mexidão. Por incrível que pareça eu não amei o mexidão, achei seco e meio gourmet demais. Mas de qualquer maneira aproveitamos a ida ao Mercado para nos abastecermos de bala Chita, bala de gelatina de cachaça, doce de leite Viçosa e coador de pano pra café =)
De lá fomos pra Praça da Liberdade conhecer a casa Adô, marca mineira de bolsas que eu adoro. Elas se instalaram num casarão histórico tombado incrível e a decoração também é de encher os olhos. Tem que tocar a campainha pra entrar e lá dá para conhecer todos os modelitos de bolsas, carteiras e pastas sem pressa, degustando um cafezinho.
Depois partimos pra Coven, uma das marcas que eu mais amo e das lojas mais lindas da cidade – a primeira era a do Ronaldo Fraga, mas que fechou e deve abrir em novo endereço. Eu me identifico demais com as marcas mineiras, os seus trabalhos com tricô e texturas, peças estruturadas mais modernas e cores mais outonais. Sou carioca, mas esse mar de viscose e de estampas tropicais que vemos essa época do ano nas lojas do Rio não me atrai nem um pouco.
Experimentamos praticamente a loja inteira, que estava com 40% na coleção de verão e 50% na anterior – mas claro que não levamos nem metade do que gostaríamos, hahaha! Vontade de vestir tricô até no verão, ó que realidade dura a nossa! =P
Chorei glitter com esse sobretudo, mas me contive e o deixei para alguma sortuda que more numa cidade menos quente que a minha…
À noite encontramos meus amigos e nosso desejo de tropeiro foi atendido no Chopp da Fábrica, um dos melhores lugares para se comer e beber em BH. A orgia gastronômica teve início com essa porção de pão de queijo FRITO (!!!!!!!!) dos deuses…
…e logo depois chegou o nosso jantar super light, vida fitness, low carb (rs): polenta com couve rasgada e tropeiro lotado de torresmo! A vida é boa, mas penso que é bom morar longe dessas iguarias ou meu guarda-roupa estaria todo comprometido, hehe.
No dia seguinte, mesmo debaixo de chuva, pegamos um ônibus a caminho de Inhotim. É uma experiência indescritível e todo mundo deveria visitá-lo pelo menos uma vez na vida. Dica: aluguem o carrinho, assim poderão conhecer um maior número possível de obras e levem roupa de banho, duas obras são piscinas abertas ao público. =)
Na volta saímos pra jantar com a Camis e aproveitamos para experimentar uma nova vertente da famosa iguaria mineira, a Pãodequeijaria! É meio caro, 18 reais um pão de queijo recheado tipo sanduíche acompanhado de polenta ou salada, mas vale o preço a cada mordida. Recomendo provar o PDQ acompanhado de manteiga de café. Sim, isso mesmo que você leu: é de comer rezando.
Na manhã seguinte achamos que estava pouco de pão de queijo, MANDA MAIS! Aí fomos em mais um paraíso da cidade, um dos meus lugares favoritos no mundo, o Supermercado Verdemar 🙂
Além de ser um mercado lindo, lotado de produtos que você nunca sonhou em ver na vida, a padaria dá até desespero, de tantas opções maravilhosas, como esse balcão com 5778.966 opções de pão de queijo. Recheado, em forma de biscoito, com queijo canastra, com parmesão…ai.
Aproveitamos também para garantir um estoque de café mineiro, sô!
#vemproRioVerdemar
Não tive tempo de fazer um roteiro OFF pela cidade, mas pelo menos conseguimos conferir o bazar de outra marca incrível, a Gig Couture. Fui a convite deles conferir as ofertas e aproveitamos para conhecer de pertinho todo o processo de criação das tramas, o trabalho das modelistas e costureiras, e o de criação das padronagens.
Eu adoro visitar fábricas, conhecer quem está por trás da roupa que vestimos, o cuidado com os acabamentos e os detalhes da produção.
Eles me contaram que as sobras de tecidos em estoque vão virar novas peças que devem ser colocadas à venda na própria fábrica mas por preços mais possíveis. Ó que forma interessante de reaproveitamento de refugo e de sobra de produção, sem descarte e contemplando outros públicos!
Encerramos o passeio em outro local imperdível na cidade, a Casa Kubitschek, originalmente a residência de fim de semana de JK, projetada por Oscar Niemeyer em 1943 e que desde 2013 foi aberta como casa-museu integrante do complexo arquitetônico da Pampulha. A decoração é original da época e deu vontade de morar lá. 🙁
Necessito pra vida dessa penteadeira de pé palito!
Quem quiser saber mais algum detalhe ou endereço de algum local que fomos, só pedir nos comentários! Adoro visitar BH e sou sempre feliz em todas as minhas idas. Obrigada, Minas!
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