Estrutura.
Meu passado recente revelava uma Ana que amava leveza. Linhas orgânicas, leveza, rodopios. Com o tempo – e o autoconhecimento! – fui percebendo que o que me representava era algo mais sólido, uma geometria que poderia se limitar ao estático, mas ainda assim pode revelar leveza e fluidez em sua estrutura.
Meu gosto e minha necessidade por essas formas revelam muito da minha personalidade. Mais pras ideias, pros voos livres, pra falta de um pensamento lógico, mas que não dão abertura pra fraquezas: pé no chão e uma gana por fazer e acontecer, por arregaçar as mangas e concretizar.
Esse vestido é a síntese dessa mulher que eu construí ao longo dos anos. não dá pra rodopiar com ele, mas as entrelinhas das formas dos drapeados dão espaço a essa leitura de quem jamais abrirá mão do que é leve e inconstante em seu curso.
E para essa harmonia de contrastes, nada melhor que uma composição fotográfica que revela bem essa nossa dualidade. 🙂
Tem firmeza, mas tem espaço pras cores e pra sensibilidade – olha a flor que ganhei do tiozinho, essa lindezinha em meio a rusticidade 🙂
Vestido Cos comprado em Praga
Sapatilha Laiá Shoes
Bolsa C&A
Brincos e pulseira Luiza Dias 111
fotos: Denise Ricardo
Eu AMO esse vestido com todas as minhas forças: acho elegante até não poder mais, diferente e inusitado com esses detalhes nas mangas. Acho chic, acho poderoso, e dá vontade de usar ele em todos os lugares, até nos mais inusitados para tanta pompa hehe!
Uma pena que algo assim seja tão difícil de encontrar no Rio. 🙁 E pelo preço que eu paguei nele, que não lembro o valor exato, mas que foi papo de 200 reais, sabe? Mais barato que muito vestidinho marromeno por aí 🙁
Ele certamente seria a peça que eu salvaria num incêndio. E que eu vou usar repetidamente, sem medo de ser feliz, em todos os eventos que eu for, hahaha!
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