A última semana eu adoeci e fiquei tensa de stress. Repousei e priorizei algumas coisas inadiáveis, por isso deixei o blog meio de lado, perdoem. Mas já voltei com a energia renovada após a viagem a Recife e estamos com pique total! 😀
Antes das fotos oficiais chegarem – tivemos até ensaio em Olinda, uhuuuuuu –, vou postar alguns momentos de leveza que também ajudam a inspirar, principalmente quando se fala da capital mundial da energia e dos sorrisos, Recife! Viajar pelo nosso país é uma das coisas mais enriquecedoras que existem <3
Um pouco de uma das turmas do Conheça suas Cores na cidade. Que bando de sorriso arreganhado de alegria, viu! 🙂
Voltemos ao que fiz por lá!
Fiquei hospedada em Olinda para facilitar as fotos que eu tiraria na sexta de manhã cedo (cheguei sexta de madrugada!), e, mesmo esperando um clima quente, ainda não me acostumei com a umidade 200 vezes pior que a do Rio de Janeiro, hehehe! Sofri um pouco pra fotos, mas acho que deu tudo certo e, em breve, veremos esses registros aqui!
ONDE COMI
De lá, parti encher o bucho de comida boa! Meu ascendente em touro fica histérico em lugares com comida notoriamente saborosa e tradicional, fico doida querendo provar tudo!
Fomos no Retetéu Comida Honesta, um lugar que recomendo com força pelo pouco que provei. Que comida deliciosa e que ambiente mais gostoso! Eu tava seca pra provar bode dessa vez (é minha terceira passagem pela capital pernambucana) e lá eu saciei meu desejo com primor: comemos carne de sol de bode com farofa de jerimum, vinagrete, purê de macaxeira com queijo coalho. Refeição farta pra uma pessoa por R$39,90 – morri e fui pro céu. <3
Antes passamos no Cajá, um restaurante com uma proposta mais atualizada dos sabores tradicionais da região, mas como não tinha bode no almoço, ficamos no caldinho de sururu e no caruru – e essa farofa? Meu pai, essa farofa <3
CONHECENDO MARCAS LOCAIS
Pedi recomendações de marcas locais para conhecer e uma das mais indicadas foi a Trocando em Miúdos, orgulhosamente feita por mulheres pernambucanas. Fui na casa linda que abriga a sede da empresa ver de perto os acessórios que são desenvolvidos por lá.
O conceito me deixou encantada, com coleções inspiradas em mulheres fortes, o posicionamento da marca, a valorização do trabalho local, os valores justos, a qualidade, a paixão da designer, empreendedora e uma das sócias, a Juliane, que nos recebeu – detalhe, eu não me apresentei e ela nem sabia quem eu era. Acho muito importante sabermos que podemos fazer isso com quaisquer marcas, de nos integrarmos mais dos seus meios de produção e de como conduzem seus processos.
Além de criativos e lindos, as peças – num mix de brincos, pulseiras, anéis, gargantilhas e colares – têm um preço bem justo, se compararmos com os valores praticados no sudeste. Os brincos que eu trouxe custavam no máximo R$60 – o que é bem bom para um produto com essa qualidade e com linha de produção slow fashion.
De lá, fui na Casa Amarela, loja colab entre três marcas: Trocando em Miúdos, Calma Monga (de bolsas e mochilas) e a Duas, também bastante indicada por vocês e famosíssima pelas estampas super coloridas e gráficas. A identidade visual da Duas é tão forte, que eu reconheci diversas vezes a galera usando na cidade, isso é bacana demais!
Provei algumas peças, mas como estou na onda mais minimalista, escolhi esse top com um azul bem da cor da minha cartela, hehe, de viscolinho, bom pra usar aqui no RJ!
BATIZADA PELA CULTURA PERNAMBUCANA
Depois do workshop, no sábado, fui a um show super indicado por vocês também: baile da Macuca convidou Siba e a Fuloresta para uma festa inesquecível em Olinda, também pertinho de onde fiquei. Todo mundo falou “Vá, Ana! É cultura pernambucana na veia”. Eu fui. E agora eu tô aqui, sem saber como viver depois daquela noite, hahahaha!
Siba é um cantor e instrumentista pernambucano muito conhecido pelo Nordeste, e nessa festa deu pra sentir o amor e o orgulho que esse povo maravilhoso têm pela sua cultura e seus artistas.
Fui sozinha mesmo conferir, e logo que entrei me deparei com aquele tanto de gente linda dançando loucamente forró, coco, maracatu, frevo e o tanto mais de ritmos que existe nessa explosão multicultural que é o país Pernambuco. Eu fiquei enlouquecida e me joguei na roda da ciranda, descobri que o pernambucano se debate para pular o carnaval (hahahaha, sério! E me joguei também nessa), que ninguém têm medo de dançar, ser feliz no momento e que todo mundo vive com um sorriso, inerente à alma, estampado direto no rosto.
Nunca, jamais, esquecerei o que foi meu primeiro contato com essa cultura. Me diverti, sorri e dancei como há muito eu não fazia. Que ritmo. Que musicalidade. Que hino de sotaque mais gostoso desse Brasil. Não queria mais voltar. Pernambuco, me adota!
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