Já se passaram dois meses desde que abracei de vez a transição do cabelo tingido para os meus tons naturais, que, no caso, estão mais pro grisalho, haha! Nesse post vou contar para vocês como tem sido o processo, meu desapontamento (sim! tive momentos difíceis), a receptividade de todos etc e tals! Quem me acompanha no instagram têm visto meus cabelos em ação e em movimento sempre, hehe!
O início
No início eu estranhei muito. Via minhas fotos e vídeos e me sentia um pouco esquisita, não sei explicar, uma desarmonia no geral mesmo. Teve um dia que eu estava muito sensível e chorei numa padaria em Campinas, depois de assistir uns stories meus. Drama queen! hahahaha!
Mas falando sério, a fase de estranhamento durou pouco. Eu estou bem segura da minha decisão nesse momento, tenho me sentido leve e com uma “obrigação” a menos na minha lista de tarefas, que era justamente bater o ponto no salão. A tinta, que estava muito escura em relação aos brancos, foi desbotando e senti uma suavidade maior entre as camadas. Vocês também, fofíssimas, sempre me apoiando e comentando carinhosamente, elogiando!
Segundo mês
Veio o segundo corte de cabelo e meu cabeleireiro optou em não cortar tão curto, pra eu estranhar menos. Sinceramente, eu devia ter cortado bem curtinho, sim, porque quando terminou o corte eu fiquei meio FUÉN CADÊ OS CABELOS BRANCOS QUE ME FORAM PROMETIDOSSSS?
“Ih, Ana, acho que seus cabelos no topo não são tão brancos assim…mais nas laterais, frente e nuca”
Saí desolada, hahaha, porque eu estava muito na expectativa de vir um super grisalho nesse segundo corte! Mas a boa é que a tinta desbotou legal e em cima já dá pra avistar uma bela nuance prateada no topo, então levo fé que o terceiro corte (eu corto mensalmente desde sempre, para manutenção), vai revelar mais como vai ficar meu cabelo!
E aí, Ana? Muda a cartela?
Não muda! Minha cartela de cores, inverno frio, se mantém, e também não alterou meu contraste. Eu estava com medo disso, mas pô, eu mesma atesto sempre nos meus cursos e atendimentos, inclusive de mulheres sem os cabelos, que o contraste é inerente, ele permanece mesmo sem pelos e cabelos.
Estou sentindo uma leveza no meu semblante. Agora olho as fotos com o cabelo escuro e estranho, juro! O grisalho me deu essa sensação de ter remoçado, até!
O saldo de dois meses
Eu estou amando a textura dos cabelos naturais, que estão mais macios. Antes eu penava com a textura por conta da tinta, achava que precisava de tratamentos de hidratação. Outra coisa boa é que o cabelo ajudou a separar o joio do trigo do meu armário! Algumas roupas eu não dou conta mais, acho que o cabelo pede ainda mais essa definição de estilo. Graças a ele, tirei muita coisa que permanecia, para deixar aquelas que eu me sentisse mais identificada.
No geral eu tenho escutado elogios, e eu sei que, quando enjoar, posso voltar atrás nessa decisão, não é algo permanente, o que me traz mais tranquilidade. Mas digo com convicção que não devo tão cedo voltar para a tintura.
Gravei um podcast com uma convidada – também grisalha – e vai ao ar semana que vem, complementando bem o que estou conversando com vocês aqui. 🙂
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