Sabe aquele termo comfort food – ou, em bom português, comida afetiva? Ele nada mais é que um conceito ligado à comida simples, como a boa e velha comida de vó, reconfortante, que nos remete a uma passagem boa da vida, nos faz sentir em casa, na nossa terra, nos reconectando de onde viemos.
Roupa também pode seguir esse conceito. Dizer mais de onde viemos, as nossas origens, transmitir mensagem de todas as nossas referências do passado. E uma dessas minhas referências simples e reconfortantes são camisas assim, listradinhas, de linho, deliciosamente despretensiosas que funcionam para variadas ocasiões.
Linho remete à minha vó, assim como esse tipo de camisa e esse listrado. Referencial e memória afetiva em moda contribui para estabelecermos uma conexão maior com o que arrematamos ou guardamos. Criamos uma história com aquela peça, o que ajuda a cuidarmos mais dela e a não enjoarmos ou tirarmos ela de cena tão rápido.
Se tem algo importante nessa história de praticar moda mais consciente, é o de prolongarmos ao máximo a história daquela roupa conosco. Fazermos render mesmo que depois seja para transformá-la em outra peça completamente diferente, mas entendermos mais sobre a importância de nos apropriarmos mais das nossas escolhas <3
Camisa Osklen comprada em bazar – 140,00
Calça antiga C&A – 59,90
Slip on Sanden – 190,00
Lenço Richards e acessórios Luiza Dias 111
fotos: Denise Ricardo
Vocês mantém peças afetivas ou que remetem a alguma referência afetuosa? Que tal começar a usá-las mais também e adicionar mais personalidade aos looks? 🙂
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