Tem um sentimento constante que me acompanha (sei lá se é coisa do signo ou qualquer outro lance passível de discussão na análise, rs) que é o de querer sempre fazer o meu melhor em tudo – e me cobrar por isso. No trabalho, nos afazeres domésticos, nas amizades, os estudos e claro que também no blog. Sim, eu deveria relaxar e saber que nem sempre consigo fazer mais do que aquele momento me permite, mas é difícil disassociar. Parece que se você não está conectado com todos os instagrams, você tá por fora, se você não vai aos desfiles, você é outsider, se você não acompanha os 4658599 milhões de blogs que surgem diariamente (!!), pffff, que mundo você vive?
Eu estava me sentindo meio pra baixo, admito. Não desanimada, mas esse ano eu deixei boa parte dos trabalhos que fazia pra me dedicar às coisas que eu gosto, ao que me realiza profissionalmente, a publicar mais minhas opiniões, pensar novas pautas.
E aí que fui pra SP fazer o curso de consultoria com a Oficina, foi pauleira a quantidade de informações – estou até hoje absorvendo e treinando o que aprendi! Atendendo cliente, elaborando projetos e correndo atrás de novas edições dos workshops e prospecção. Estou realmente acreditando e fazendo acontecer para mostrar todo meu potencial nessa minha tão desejada nova fase da vida. E ao mesmo tempo um cansaço por se cobrar e achar que poderia fazer melhor, que estou sendo desinteressante.
Pensamentos, apenas PAREM! Por que a gente se cobra tanto? Vambora sacudir a poeira, gente! kkkkkkkkkk!
Como posso acreditar que não estou sendo boa o suficiente se sou só amor quando abro um novo post para escrever? Se eu estou finalmente trabalhando em algo que acredito? E o tanto de recado bacana e emocionante que li na pesquisa do blog? 🙂 Essa necessidade e pressa de chegar a algum lugar é que angustia e não traz nenhum proveito à nossa vida!
Hoje dei uma pausa pra respirar, administrar essa energia e perceber melhor que quem tá vindo aqui sabe o que esperar: alguém com uma rotina igual à de quem lê, que nem sempre dá conta de tudo, mas que as 24h do nosso dia são pra dividirmos em paz, sem atropelar tarefas (isso eu pesquei de uma colega de trabalho!). Estou nessa de respirar todos os dias e buscar fazer OUTRAS coisas que eu gosto: ler, voltar a praticar yoga, nadar, me dar até ao luxo de uma acupuntura, que tal?
Eu estou em busca não só de momentos mais felizes profissionalmente, mas de momentos mais felizes para mim. E, mais uma vez, recitar o mantra que aprendi no curso: “Faço o melhor que eu posso com os recursos que eu tenho”. 🙂
Dito isso, um look digno de básicos não tão básicos, de quem não sabia o que vestir, aí colocou uma camiseta diferente (e texturizada!) e um super colarzão pra trazer alegria e energia boa. 🙂
(olha a calça denunciando que não posso mais adiar fazer a bainha nela…hahaha)
Blusa Tramando (Argentina) – presente da amiga
Calça Renner – 79,90 (ou 89,90? esqueci!!)
Carteira Renner – 119,90
Colar Zara que a amiga trouxe de Barcelona – 29 euros
Scarpin Santa Lolla – 99,00fotos: Renata Freire
Uma grande amiga trouxe essa blusa de Buenos Aires e ela tem um trabalho incrível de texturas! Um produto manufaturado desses que dá gosto de ter no armário.
Bom, vamos lá, a cada dia, acreditando mais na gente e sendo tranquilas quanto às nossas escolhas. Até porque a proposta aqui é leve, é autoral: dividir mais meus momentos, meus pensamentos e ideias para colocarmos em discussão, para contribuir e somar. Por isso quis dividir um pouco dessa angústia aqui: pra mostrar que se eu consigo, vocês que estão aí também conseguem – inclusive ao escolher a roupa que vai alegrar esse seu dia 🙂
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